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Bolado






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Entoso, Diamante e Grafite


Gostar-me-á do nada.

Pensar-me-á no fulerenos,
Cura danada
De todos os venenos.

Química dos eternos.

Física hibridizada
À amada.

Menos do menos.

Buscar-me-á a imortalidade
Finita
Da saudade.

Mostrar-me-á a realidade
Infinita.

Vã carbonidade.


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A ponte


***
Alienação em relação à flor,
um pó vermelho na testa
e o xamã entoa uma prece.
***
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Exteriorização do individual ou O entosado

ma photographie numérique

"...no soneto nada existe..." "...talvez um nano significado numa epopeia..."



Começo observando Marx e Engels
onde suas conjugações alemãs
têm mais alcunha interna
que as letras, sim.


Por exemplo à paixão,
que é a realização virtual
dos três amores:


não julga
não se explica
não tem por que.


(Quero a volta da neutralidade na língua,
não como no latim,
mas da forma pura
assim, saudade de verdade.)

Trilogia das Flores


...

Eu, você e rosa
Congelar o tempo de amar
Toda poesia nenhuma prosa

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Kanjis & Sheng


"Renego deste lavrar
e do primeiro que o usou!
Ao diabo que o eu dou,
que tão mau é d'aturar!
O Jesu! Que enfadamento,
e que raiva, e que tormento,
que cegueira, e que canseira!
Eu hei de buscar maneira
d'algum outro aviamento."
A Farsa de Inês Pereira(Gil Vicente)

888
No matrimonio extra solar,
uma valsa nupcial desafinada,
e o universo dança com o universo.
***
imagem de google